Na terceira semana de fevereiro de 2019, a balança comercial registrou superávit de US$ 608 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,948 bilhões e importações de US$ 3,340 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 8,748 bilhões e as importações, US$ 7,135 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,613 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 27,327 bilhões e as importações, US$ 23,522 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,805 bilhões.
A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 789,6 milhões, 1,3% abaixo da média de US$ 800,0 milhões até a 2ª semana, em razão da queda nas exportações de produtos semimanufaturados (-8,7%, de US$ 107,0 milhões para US$ 97,6 milhões, em razão de ouro em formas semimanufaturadas, açúcar de cana em bruto, ferro-ligas, óleo de soja em bruto e zinco em bruto) e manufaturados (-7,7%, de US$ 319,6 milhões para US$ 294,9 milhões, em razão, principalmente, de máquinas e aparelhos para terraplanagem, tubos de ferro fundido, automóveis de passageiros, artigos e aparelhos de prótese ortopédica, motores para veículos automóveis e suas partes).
Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (+6,3%, de US$ 373,5 milhões para US$ 396,9 milhões, por conta de petróleo em bruto, farelo de soja, minérios de ferro, minérios de cobre, bovinos vivos).
Do lado das importações, apontou-se crescimento de 5,6%, sobre igual período comparativo (média da 3ª semana, US$ 667,9 milhões sobre média até a 2ª semana, US$ 632,3 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, adubos e fertilizantes, instrumentos de ótica e precisão, bebidas e álcool, cobre e suas obras.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de fevereiro/2019 (US$ 795,3 milhões) com a de fevereiro/2018 (US$ 967,2 milhões), houve queda de 17,8%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-29,9%, de US$ 439,9 milhões para US$ 308,4 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, automóveis de passageiros, tratores, veículos de carga, açúcar refinado) e semimanufaturados (-18,0%, de US$ 125,3 milhões para US$ 102,8 milhões, por conta de celulose, açúcar de cana em bruto, óleo de soja em bruto, ferro fundido, alumínio em bruto, couros e peles, depilados). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos básicos (+1,2%, de US$ 379,4 milhões para US$ 384,1 milhões, por conta, principalmente, de soja em grão, milho em grãos, minério de ferro, algodão em bruto, carnes bovina e de frango, café em grãos). Relativamente a janeiro/2019, houve queda de 5,8%, em virtude da redução nas vendas de produtos semimanufaturados (-22,6%, de US$ 132,8 milhões para US$ 102,8 milhões) e manufaturados (-7,6%, de US$ 333,7 milhões para US$ 308,4 milhões). Os produtos básicos apresentaram aumento (+1,6%, de 377,9 milhões para US$ 384,1 milhões).
Nas importações, a média diária até a 3ª semana de fevereiro/2019, de US$ 648,6 milhões, ficou 19,0% abaixo da média de fevereiro/2018 (US$ 800,6 milhões). Nesse comparativo, reduziram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-26,1%), combustíveis e lubrificantes (-16,4%), farmacêuticos (-14,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-11,0%), equipamentos mecânicos (-8,6%). Ante janeiro/2019, houve queda de 12,9%, pela diminuição em aeronaves e peças (-35,1%), alumínio e suas obras (-17,5%), equipamentos eletroeletrônicos (-9,2%), veículos automóveis e partes (-4,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,1%).
Fonte: Ministério da Economia